Investimento inicial é de R$ 20 mil, porém, o Instituto do Trem fala em gastar R$ 1 milhão para passeio turístico
A centenária locomotiva doada para Ribeirão Preto em 1972 pelas Indústrias Matarazzo passa por uma recuperação. A maria-fumaça está exposta na praça da Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Central, na avenida Jerônimo Gonçalves, na Vila Tibério.
O projeto da Secretaria da Cultura é colocá-la em um memorial na Praça Francisco Schmidt, em frente ao futuro shopping Buriti, que será erguido usando a estrutura da antiga Fábrica da Antarctica, na rua Coronel Luiz da Cunha.
Recuperação
Como o empreendimento vai demorar dois anos para ficar pronto, a Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, por meio de uma parceria com a iniciativa privada, faz um serviço, ao custo de R$ 20 mil, para evitar a deterioração total da maria-fumaça.
Como o empreendimento vai demorar dois anos para ficar pronto, a Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, por meio de uma parceria com a iniciativa privada, faz um serviço, ao custo de R$ 20 mil, para evitar a deterioração total da maria-fumaça.
Os trabalhos começaram há 20 dias e devem ser concluídos nesta semana. "Estamos tirando a ferrugem. Passamos um fundo anticorrosivo e depois vamos pintar a locomotiva com a cor original", disse um dos técnicos que está trabalhando na máquina. "Existem partes da locomotiva que precisam ser substituídas porque a ferrugem já estragou, mas isso será feito depois", acrescentou ele.
Segundo a secretária da Cultura, Adriana Silva, uma restauração completa deve ficar em torno de R$ 200 mil. "Até pensamos em cobri-la agora, mas como a máquina é muito alta, as árvores da praça não deixam", acrescentou a secretária. Segundo Adriana Silva são necessários mais R$ 50 mil para a construção do memorial na praça. "Essa locomotiva é histórica, já que em 2012 ela está completando 100 anos", lembrou a secretária.
Transporte de açúcar por uma década
A nossa maria-fumaça está entre as três Borsig 1912 existentes no Brasil. Foi doada pela Usina Amália, ligada ao grupo Matarazzo. Durante dez anos, transportou açúcar na usina utilizando um dos ramais do tronco da Mogiana, que ligava Santos Dumont (estação em terras da família Dumont) até Cajuru, passando por Santa Rosa de Viterbo, Usina Amália, Corredeira e Sampaio Moreira. A caldeira foi concebida para ser movida à carvão mineral. Quando foi vendida à usina, já era movida a óleo BPF (Baixo Ponto de Fluidez).
Fonte: Jornal A Cidade
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