segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Basta: Dilma quer acabar com biocombustíveis e a Petrobras paga a fatura - Joaquim J. da Silva Xavier


Os ‘cara-pintadas’, que tomaram as ruas e as páginas da mídia e as imagens de vídeo e que acossaram o então presidente Fernando Collor de Mello até que fosse cassado e expulso do Palácio do Planalto, precisam com urgência voltar e exigir brasilidade de Dilma Rousseff, a nossa presidente.
Depois de virar as costas e, pior, mandar às favas o programa nacional de biocombustíveis, com sua arrogância e falta de visão estratégica, Dilma agora impõe uma política suicida e autofágica nos preços da gasolina e do diesel à Petrobras.
Na nossa estatal que já levou brasileiros a proclamar e defender o nacionalismo na memorável campanha do ‘O Petróleo É Nosso’ foi colocada Maria Graças Foster cujo mérito até o momento, único, foi desfazer e desdizer o que seu antecessor fez e desfez. Questiúnculas dos petistas agarrados às tetas desta empresa que é dos brasileiros e não patrimônio pessoal de meia dúzia de afiliados do partido que está sendo julgado neste momento por crimes cometidos na prática do mensalão no STF.
No mesmo momento em que todas as petroleiras apresentam lucros em seus balanços, é inaceitável e inacreditável que a Petrobras tenha prejuízo, como o de R$ 1,3 bi no segundo trimestre deste ano. E o prejuízo ocorre apenas porque a teimosia de Dilma obriga a estatal a praticar dumping na venda da gasolina.
Ou seja, paga-se um preço para importar a gasolina que é vendida a preço inferior aqui no mercado interno. Ninguém ganha com esta política fratricida patrocinada por Dilma que já demonstra, além de incompetência, falta de apetência para fazer o que lhe cabe, ou seja, defender como o fez seu antecessor Lula o mais bem sucedido programa de biocombustíveis do mundo.
Há poucos dias, em Sertãozinho, interior de São Paulo, prefeitos e outras lideranças políticas, aliadas a lideranças sindicais, iniciaram movimento para chamar a atenção da opinião pública para o desmonte que Dilma vem fazendo no setor dos biocombustíveis que emprega, diretamente, 2,5 milhões de trabalhadores brasileiros.
É certo, também, que os usineiros não estão muito a fim de encarar e segurar o bode. Desde o início da crise, no segundo semestre de 2008, mais de 30% da produção nacional de cana, açúcar, etanol e cogeração de energia elétrica caiu no colo de grupos internacionais. A desnacionalização deste setor é outra aberração patrocinada pela nossa presidente que acha que está agradando com seu estilo imperial de administrar os destinos do nosso país.
Para piorar a situação, logo ficaremos sem o etanol de milho produzido e subsidiado pelos Estados Unidos. Isto porque, a seca está dizimando a produção desta cultura e já há campanha orquestrada por grandes organizações focadas na produção de alimentos contra o programa norte americano de produção de biocombustíveis a partir do milho.
Outra questão emblemática, é que Dilma não prejudica apenas aos produtores de cana. Haja vista a chiadeira dos produtores de carne suína que também têm sido engabelados pela presidente através do seu sonso ministro da Agricultura (Mendes Ribeiro) que entende tanto do agronegócio como a presidente de física quântica.
O que Dilma & Cia. Esquecem é que é o agronegócio quem garante o equilíbrio de nossas contas externas. Se dependêssemos exclusivamente do balanço de pagamentos da indústria automobilística, da Petrobras e da Embraer, não teríamos recursos para importar as bugigangas que nos chegam a partir da China e que estão tirando do nosso mapa de produção têxteis, calçados e por aí afora.
Ao invés de ficar patrocinando a entrada da combalida Venezuela e de seu neo-ditador Hugo Chávez no Mercosul - tratado que, convenhamos, nunca serviu absolutamente para nada, pois integrou o nada a lugar algum! – Dilma precisa se movimentar em direção daquilo que é nosso.
E, sem ter que lhe pedir desculpas, mas usando o direito de falar alto e grosso, os biocombustíveis e a Petrobras são nossos! (Joaquim J. da Silva Xavier é um brasileiro descontente e desesperançado com a falta de nacionalismo da presidente Dilma Rousseff)

fonte: Brasilagro

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