Dr. Dan Mornin testemunhou em um inquérito, na quinta (19), que Natasha provavelmente sofria de hipocalemia, ou baixo potássio, o que ele acredita ter sido causado pelo consumo excessivo de Coca e má nutrição em geral, de acordo com o jornal 'The Guardian'.
Mornin afirmou que níveis tóxicos de cafeína, um estimulante encontrado no refrigerante, também pode ter contribuído para a morte. O parceiro de Natasha, Chris Hodgkinson, testemunhou que ela bebia entre oito e 10 litros de Coca-Cola todo dia.
"A primeira coisa que ela fazia de manhã era tomar Coca, que ficava ao lado da cama, e a última coisa que ela fazia antes de normir era tomar Coca", disse Hodgkinson. "Ela era viciada."
Outro patologista, Dr. Martin Sage, afirmou em depoimento que "é certamente bem demonstrado que a ingestão excessiva de refrigerante pode ser dramaticamente sintomática, e existem fortes razões hipotéticas para ela se tornar fatal em casos individuais.
A nutricionista Lisa te Morenga, da Universidade de Otago, afirmou que consumo em excesso de qualquer tipo de líquido em um clima temperado pode prejudicar o sistema e equilíbrio natural do corpo.
Karen Thompson, porta-voz da Coca-Cola Oceania, disse em comunicado que o produto é seguro.
"Nós concordamos com a informação do legista de que a ingestão absurdamente excessiva de qualquer produto alimentar, incluindo água, por um curto período de tempo e com o consumo inadequado de nutrientes essenciais, e a falta de procura por cuidados médicos adequados quando necessário, pode ser dramaticamente sintomático."
Fonte: Yahoo Notícias
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